terça-feira, 8 de dezembro de 2015

1 Lei De Mendel

 Lei da Segregação dos Fatores
A comprovação da hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados por Mendel levou, mais tarde à formulação da sua 1º lei: “Cada característica é determinada por dois fatores que se separam na formação dos gametas, onde ocorrem em dose simples”, isto é, para cada gameta masculino ou feminino encaminha-se apenas um fator.
Mendel não tinha idéia da constituição desses fatores, nem onde se localizavam.

As bases celulares da segregação
A redescoberta dos trabalhos de Mendel, em 1900, trouxe a questão: onde estão os fatores hereditários e como eles se segregam?
Em 1902, enquanto estudava a formação dos gametas em gafanhotos, o pesquisador norte americano Walter S. Sutton notou surpreendente semelhança entre o comportamento dos cromossomos homólogos, que se separavam durante a meiose, e os fatores imaginados por Mendel. Sutton lançou a hipótese de que os pares de fatores hereditários estavam localizados em pares de cromossomos homólogos, de tal maneira que a separação dos homólogos levava à segregação dos fatores.
Hoje sabemos que os fatores a que Mendel se referiu são os genes (do grego genos, originar, provir), e que realmente estão localizados nos cromossomos, como Sutton havia proposto. As diferentes formas sob as quais um gene pode se apresentar são denominadas alelos. A cor amarela e a cor verde da semente de ervilha, por exemplo, são determinadas por dois alelos, isto é, duas diferentes formas do gene para cor da semente.



Exemplo da primeira lei de Mendel em um animal
Vamos estudar um exemplo da aplicação da primeira lei de Mendel em um animal, aproveitando para aplicar a terminologia modernamente usada em Genética. A característica que escolhemos foi a cor da pelagem de cobaias, que pode ser preta ou branca. De acordo com uma convenção largamente aceita, representaremos por B o alelo dominante, que condiciona a cor preta, e por b o alelo recessivo, que condiciona a cor branca.
Uma técnica simples de combinar os gametas produzidos pelos indivíduos de F1 para obter a constituição genética dos indivíduos de F2 é a montagem do quadrado de Punnet. Este consiste em um quadro, com número de fileiras e de colunas que correspondem respectivamente, aos tipos de gametas masculinos e femininos formados no cruzamento. O quadrado de Punnet para o cruzamento de cobaias heterozigotas é:


B
Gametas  paternos
b
Gametas maternos
  B                         b
BB
Preto
Bb
Preto
Bb
Preto
bb
Branco




A segunda lei de Mendel

A segregação independente de dois ou mais pares de genes

Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, por exemplo, foram considerados simultaneamente a cor da semente, que pode ser amarela ou verde, e a textura da casca da semente, que pode ser lisa ou rugosa.
Plantas originadas de sementes amarelas e lisas, ambos traços dominantes, foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas, traços recessivos. Todas as sementes produzidas na geração F1 eram amarelas e lisas.
A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, era composta por quatro tipos de sementes:
9/16 amarelo-lisas
3/16 amarelo-rugosas
3/16 verde-lisas
1/16 verde-rugosas

Em proporções essas frações representam 9 amarelo-lisas: 3 amarelo-rugosas: 3 verde-lisas: 1 verde-rugosa.
Com base nesse e em outros experimentos, Mendel aventou a hipótese de que, na formação dos gametas, os alelos para a cor da semente (Vv) segregam-se independentemente dos alelos que condicionam a forma da semente (Rr). De acordo com isso, um gameta portador do alelo V pode conter tanto o alelo Rcomo o alelo r, com igual chance, e o mesmo ocorre com os gametas portadores do alelo v.
Uma planta duplo-heterozigota VvRr formaria, de acordo com a hipótese da segregação independente, quatro tipos de gameta em igual proporção: 1 VR: 1Vr: 1 vR: 1 vr.

A segunda lei de Mendel
Mendel concluiu que a segregação independente dos fatores para duas ou mais características era um princípio geral, constituindo uma segunda lei da herança. Assim, ele denominou esse princípio segunda lei da herança ou lei da segregação independente, posteriormente chamada segunda lei de Mendel: Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso.

A proporção 9:3:3:1
Ao estudar a herança simultânea de diversos pares de características. Mendel sempre observou, em F2, a proporção fenotípica 9:3:3:1, conseqüência da segregação independente ocorrida no duplo-heterozigoto, que origina quatro tipos de gameta.

Segregação independente de 3 pares de alelos
Ao estudar 3 pares de características simultaneamente, Mendel verificou que a distribuição dos tipos de indivíduos em F2 seguia a proporção de 27: 9: 9: 9: 3: 3: 3: 1. Isso indica que os genes para as 3 características consideradas segregam-se independentemente nos indivíduos F1, originando 8 tipos de gametas.
Em um dos seus experimentos, Mendel considerou simultaneamente a cor (amarela ou verde), a textura da casca (lisa ou rugosa) e a cor da casca da semente (cinza ou branca).
O cruzamento entre uma planta originada de semente homozigota dominante para as três características (amarelo-liso-cinza) e uma planta originada de semente com traços recessivos (verde-rugosa-branca) produz apenas ervilhas com fenótipo dominante, amarelas, lisas e cinza. Esses indivíduos são heterozigotos para os três pares de genes (VvRrBb). A segregação independente desses três pares de alelos, nas plantas da geração F1, leva à formação de 8 tipos de gametas.
Os gametas produzidos pelas plantas F1 se combinam de 64 maneiras possíveis (8 tipos maternos X 8 tipos paternos), originando 8 tipos de fenótipos.




terça-feira, 18 de agosto de 2015

                                    Embriaologi 

O zigoto é portador do material genético fornecido pelo espermatozóide e pelo óvulo. Um vez formado o zigoto irá se dividir muitas vezes por mitose até originar um novo indivíduo. Assim, todas as células que formam o corpo de um indivíduo possuem o mesmo patrimônio genético que existia no zigoto. Apesar disso, ao longo do desenvolvimento embrionário as células passam por um processo de diferenciação celular em que alguns genes são “ativados” e outros são “desativados”, sendo que somente os “ativados” coordenam as funções das células. Surgem dessa maneira tipos celulares com formatos e funções distintos, que se organizam em tecidos. Conjuntos de tecidos reunidos formam os órgãos. Os grupos de órgãos formam os sistemas que, por sua vez, formam o organismo.




MórulaA clivagem ou segmentação consiste em repetidas divisões mitóticas do zigoto, o que leva ao rápido aumento do numero de células. Estas células, os blastômeros, tornam-se menores a cada divisão de clivagem. Primeiro o zigoto se divide em dois blastômeros, a seguir, estas células se dividem em quatro blastômeros, oito blastômeros e assim por diante. Normalmente, a clivagem ocorre enquanto o zigoto avança pela tuba uterina em direção ao útero. Esquema do ciclo ovariano, fertilização e desenvolvimento humano durante a primeira semana. O estagio 1 do desenvolvimento começa com fertilização na tuba uterina e termina com a formação do zigoto. O estagio 2 compreende os dias 2 e 3, os estágios iniciais da clivagem (de 2 a 16 células – mórula). O estagio 3, consiste nos dias 4 a 5, blastocisto livre. Estagio 4, dias 5 a 6, é representado pelo blastocisto prendendo-se a parede posterior do útero, local usual da implantação.

BlastulaPouco depois de a mórula entrar no útero, cerca de quatro dias apos a fertilização, fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida, formando um espaço cheio de fluido, a cavidade blastocística, dentro da mórula. Com o aumento do fluido dentro da cavidade blastocística, os blastômeros se separam em duas partes:
  • O trofoblasto, do grego nutrição, uma delgada camada externa de células que da origem a parte embrionária da placenta. 
  • A massa celular interna, um grupo de blastômeros localizados centralmente, da origem ao embrião, como é o primórdio deste, a massa celular interna também é denominada embrioblasto.
Gástrula: No início da gastrulação, o embrião (blástula) é uma esfera cheia de líquido, com um polo animal e um polo vegetal. As células do polo vegetal começam então a dividir-se mais rapidamente que as outras e invaginam formando um espaço chamado arquêntero (que significa intestino primitivo). Algumas células separam-se da parede e migram para o blastocélio tornando-se células do mesênquima; estas células dividem-se formando filamentos chamados filopódios que empurram o arquêntero para o polo animal. O arquêntero que, até essa altura era um tubo fechado, abre-se para o exterior, formando aboca nos protostómios e nos deuterostômios o ânus do embrião. O humano é o segundo caso.

NêurulaChamamos de neurulação o processo em que a placa neural e as pregas neurais são formadas, e o fechamento que forma o tubo neural. Neste processo, o embrião pode ser chamado de nêurula. Os mecanismos de formação do tubo neural parecem ser semelhantes em anfíbios, répteis, aves e mamíferos . A primeira indicação de que uma região da ectoderme está destinada a tornar-se tecido neural consiste em uma mudança na forma das células. As células ectodérmicas da região mediana tornam-se alongadas, enquanto as células destinadas a formar a epiderme tornam-se mais achatadas. O alongamento das células ectodérmicas dorsais faz com que essa região neural presuntiva cresça mais que a ectoderme adjacente, criando assim, a PLACA NEURAL. Cerca de 50% da ectoderme está incluída nessa placa. Logo em seguida, as bordas da placa neural se espessam e deslocam-se para cima para formar as PREGAS NEURAIS enquanto um SULCO NEURAL em forma de U aparece no centro da placa, dividindo os futuros lados direito e esquerdo do embrião.

ÂmnioO âmnio é uma estrutura que aparece ao final da primeira semana de gestação, e é caracterizada como uma bolsa localizada acima do disco embrionário, cujo assoalho é a ectoderme embrionária. Externamente, é revestido pela mesoderme extra-embrionária, e esta, forma um pedúnculo que conecta a bolsa amniótica ao córion, que passará a ser o cordão umbilical futuramente. Devido aos movimentos de flexão e dobras do disco embrionário, a bolsa amniótica é puxada, passando a envolver todo o embrião. O desenvolvimento embrionário fará com que o âminio ocupe toda a cavidade celômica extra-embionária, fundindo-se com o córion. No interior da cavidade amniótica, encontra-se o líquido amniótico, que se acredita ter origem materna. Este possui a função de lubrificação do embrião, impedindo sua aderência de tecidos fetais entre si e com a parede do saco coriônico; funciona como amortecedor de choques, serve para armazenar as excretas do feto  e lubrifica as vias fetais no momento do nascimento.

Saco Vitelínico O teto do saco vitelínico origina-se da endoderme e forma o revestimento epitelial do tubo digestivo primitivo. Nos mamíferos, este anexo possui pouca importância, pois a manutenção do embrião é feita pela placenta. No entanto, nos peixes, aves e répteis a nutrição do embrião depende das reservas acumuladas nesta estrutura. 

AlantóideÉ formado a partir de uma evaginação do teto do saco vitelínico, que se situa ventralmente após o dobramento caudal do embrião. Nos répteis e aves, esse anexo é muito desenvolvido, exercendo a função respiratória e de armazenamento de materiais excretados. Nos mamíferos, nos quais se desenvolve a placenta, essas funções são também exercidas por ela. A parte intra-embrionária deste anexo contribui para a formação do úraco e da bexiga; ligamento fibroso que serve de ligação entre o teto da bexiga e a região umbilical.   Inicialmente, o embrião está conectado à placenta em formação pelo pedúnculo embrionário. Este irá unir-se ao pedúnculo do saco vitelínico para formarem o cordão umbilical, sendo que esses pedúnculos degenerem posteriormente.




                                História Mendel

Gregor Mendel (1822-1884) foi um biólogo e botânico austríaco. Descobriu as leis da genética, que mudaram o rumo da biologia.
Gregor Mendel (1822-1884) nasceu em Heinzendorf, na parte da Silésia, que pertencia a Áustria. Filho de camponeses, observava e estudava as plantas. Sua vocação científica desenvolveu-se paralela à vocação religiosa. Aos 11 anos, entrou para a escola. Estudou filosofia em Ormutz.
Em 1843 entrou para o Mosteiro Agostiniano de São Tomás, em Brno, antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca, onde foi ordenado padre, com o nome de Gregor. Em 1851 foi enviado à Universidade de Viena, por seu superior, para desenvolver sua vocação pela ciência. Passou três anos se dedicando ao estudo da biologia, matemática e química. Em 1853, de volta à província, divide o tempo entre lecionar ciências naturais na Escola Superior de Brno.
Em 1862, junto com alguns colegas do magistério, fundou a Sociedade de Ciências Naturais. Dedicou-se ao estudo do cruzamento de várias espécies de plantas, entre elas, feijão, ervilha e chicória. Estudou também animais, como abelhas e camondongos. O mecanismo interno que determina a hereditariedade constituía um dos mais árduos problemas da Biologia. Mendel fez descobertas que mudaram o rumo da Biologia e posteriormente serviram de base a um brilhante conjunto de leis da Genética.
Os trabalhos de Mendel sobre hereditariedade versam principalmente sobre os híbridos. Estudando grande número de espécies, de várias gerações, ele estabeleceu certos fatos que projetaram nova luz nas leis da herança. Suas pesquisas conduziram ao descobrimento das primeiras leis quantitativas da Biologia.
As leis de Mendel foram extremamente importantes para a evolução das ciências: a lei da dominância, da disjunção, segundo a qual as características dos ascendentes se dissociam nas gerações seguintes, segundo proporções fixas. E a lei da independência dos caracteres. Apesar da paixão de Mendel por botânica e zoologia, por volta de 1868, seus deveres administrativos no convento cresceram tanto, que ele abandonou por completo os trabalhos científicos.
Embora representasse um grande fato, os trabalhos escritos de Mendel passaram despercebidos até 1900, quando outros cientistas como o botânico holandês Hugo de Vries, conseguiu obter os mesmo resultados, embora Mendel tenha feito as mesmas descobertas 34 anos antes.
Gregor Johann Mendel morreu em Brno, vítima de doença renal, no dia 6 de janeiro de 1884.



                        

                          Genética


Genética do grego genofazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista William Batones numa carta dirigida a Adam Sedgewick, da data de 18 de Abril de 1908. Já no tempo da pré-história, os agricultores utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais plantas para melhorar suas espécies. Atualmente é a genética que proporciona as ferramentas necessárias para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interações genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molécula de DNA o que diminui bastante o tempo de espera no cruzamento das espécies. Os genes, em geral, codificam a informação necessária para a síntese de proteínas, no entanto diversos tipos de gene não-codificantes de proteínas já foram identificados, como por exemplo genes precursores de microrrinias  Mirna ou de RNA estruturais, como os ribossômicos. As proteínas, por sua vez, podem atuar como enzimas catalisadores ou apenas estruturalmente, funções estas diretamente responsáveis pelo  fenótipo final de um organismo. O conceito de "um gene, uma proteína" é simplista e equivocado: por exemplo, um único gene poderá produzir múltiplos produtos diferentes RNA ou proteínas, dependendo de como a transcrição é regulada e como seu mRNA nascente é processador pela maquinaria de splicing.
Principais áreas da Genética
- Genética Molecular - enfatiza ao estudo das estruturas e funções dos genes em nível molecular.
- Genética Clássica - utiliza procedimentos e técnicas da Genética antes da chegada da Biologia Molecular.
- Genética de Populações - estuda  as mudanças que ocorrem nos alelos com as influências das forças evolutivas.
- Genética Ecológica - analisa e estuda a Genética levando em conta as interações dos organismos e destes com o meio ambiente.
- Genômica - estuda os padrões genéticos de determinadas espécies.

Imagem mostrando a estrutura do DNA








sexta-feira, 5 de junho de 2015



A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos. 

Espirito Santo - Piúma 



terça-feira, 12 de maio de 2015

Sistema Masculino 


Os órgãos do sistema reprodutor masculino  produzem os gametas por meio da gametogênese e são anatomicamente moldados para inserir estes gametas no sistema reprodutor feminino para que haja fecundação e continuidade da espécie. As gônadas masculinas, ou testículos, são órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e s hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais, escroto e pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.



Espermatogênese: É a produção de gametas masculinos, os espermatozoides, a partir de divisões celulares e mediada por hormônios. (veja mais em Espermatogênese)
 
Espermatozoide: O espermatozoide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozoides normais de seres humanos possuem 23 cromossomosO espermatozoide é composto pelas seguintes partes: a cabeça possui um núcleo e é coberta pelo capuz acrossômico, que possui enzimas que ajudam o espermatozoide penetrar no óvulo. O colo é a região que vem logo após a cabeça, seguida pela peça intermediária, que possui mitocôndrias que proporcionam energia para a movimentação do flagelo. O espermatozoide possui pouco citoplasma, por isso não sobrevive por muito tempo. A nutrição é retirada do sêmen.


Pênis
O pênis é formado pelas seguintes partes: glande, prepúcio, corpo cavernoso, corpo esponjoso e bulbo.
A glande é a extremidade do pênis, coberta por uma pele, chamada prepúcio. Os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue, causando a ereção. O canal da uretra passa por entre esses tecidos eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal (base do pênis).
Glândulas acessórias
Vesículas seminais: As vesículas seminais são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozoide. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
Próstata; A próstata produz o líquido prostático e se localiza próxima ao reto. Este líquido secretado é alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen.
Glândulas bulbouretrais: São duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro e tem função lubrificante.
 

A ereção do pênis é um processo hemodinâmico controlado por impulsos nervosos sobre o músculo liso das artérias do pênis e sobre o músculo liso das trabéculas que cercam os espaços vasculares dos corpos cavernosos. No estado flácido, o fluxo sanguíneo no pênis é pequeno, mantido pelo tônus intrínseco da musculatura lisa peniana e por impulsos contínuos de inervação simpática. A ereção acontece quando impulsos vasodilatadores do parassimpático causam o relaxamento dos vasos penianos e do músculo liso dos corpos cavernosos. A vasodilatação também está associada a uma concomitante inibição de impulsos vasoconstritores do simpático. A abertura das artérias penianas e dos espaços cavernosos aumenta o luxo de sangue que preenche os espaços cavernosos, gerando a rigidez peniana. A contração e o relaxamento dos corpos cavernosos dependem da taxa de cálcio intracelular que, por sua vez, é modulada por guanosina monofosfato (GMP). Após a ejaculação e o orgasmo a atividade parassimpática diminui, e o pênis volta ao seu estado flácido.

testículos:são as gônadas sexuais masculinas dos animais sexuados, que possui dupla função: produzir as células sexuais masculinas (espermatozoides) e sintetizar hormônios. seu metabólito diidrotestosterona, sendo que o primeiro é altamente importante para o processo de espermatogênese (produção de espermatozoides ), para a diferenciação sexual durante o desenvolvimento embrionário e fetal, assim como para o controle da secreção das gonadotropinas.
Normalmente, os indivíduos do sexo masculino possuem dois testículos. Cada um apresenta-se envolto por uma grossa cápsula de tecido conjuntivo denso, denominada túnica albugínea. Esta última é espessada na superfície dorsal dos testículos para dar origem ao mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos. Estes, por sua vez, penetram no parênquima testicular dividindo-o em compartimentos piramidais, conhecidos como lóbulos do testículo. Estes septos são incompletos e, muitas vezes, ocorre intercomunicação entre os essas estruturas. No interior de cada lóbulo estão presentes de túbulos seminíferos (de 1 a 4) que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado, tanto por vasos sanguíneos quanto por vasos linfáticos, além de nervos e células intersticiais, denominadas células de Leydig. Os túbulos seminíferos são responsáveis por produzirem os espermatozoides, enquanto que as células de Leydig por secretarem andrógeno testicular (testosterona).
Anatomia do testículo. Ilustração: sciencepics / Shutterstock.com [adaptado]

 Epidídimo: consiste em um delgado ducto, com aproximadamente 4 a 6 m de comprimento, altamente contorcido, dobrado em um espaço de somente 7 cm de comprimento, responsável pela coleta e armazenamento dos espermatozoides produzidos nos testículosSitua-se posteriormente ao testículo, no interior do saco escrotal. Quando os gametas masculinos saem da rede testicular, através de 10 a 20 túbulos curtos, conhecidos como ductos deferentes, estes acabam fundindo-se com o epidídimo.Esta estrutura pode ser dividida em três partes: cabeça, corpo e cauda. A cabeça (caput) é composta pela junção dos ductos deferentes, torna-se intensamente espiralada e se continua com o corpo (corpus), igualmente muito espiralado. A porção distal da cauda, local onde fica armazenado espermatozoide por um breve período de tempo, perde as convoluções e se continua com o ducto deferente.
epididimo




' Sistema reprodutor Feminino:

 Sistema Feminino:


 Sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.




Os ovários: são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona. A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência. 


 útero: é um órgão pertencente ao aparelho reprodutor das fêmeas de quase todos os mamíferos, inclusive os humanos. Possui como função principal receber e implantar os embriões, além de ser o responsável pela expulsão do feto no momento do parto, por meio de contrações.Morfologicamente, possui formato de pera, sendo que o corpo do útero é a parte dilatada, cuja parte superior, em forma de cúpula, é conhecida como fundo do útero; a sua porção estreita que se abre na vagina recebe o nome de cérvix ou colo uterino. A outra extremidade conecta-se às duas tubas uterinas, também conhecidas como Trompas 
 Tubas uterinas: são também denominadas ovidutos, anteriormente conhecidas como trompas de Falópio, são dois tubos musculares de grande mobilidade, pertencentes ao sistema reprodutivo das fêmeas  de mamíferos, medindo aproximadamente 12 cm de comprimento, responsáveis por transportar o óvulo em direção ao útero. Uma de suas extremidades (o infundíbulo) abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e possui prolongamentos no formato de franjas, as chamadas fímbrias; a outra extremidade (intramural) atravessa a parede do útero e se abre no interior deste órgão.Anatomicamente, a tuba uterina divide-se em quatro partes: infundíbulo, ampola, istmo e intramural. A porção medial da tuba, de calibre menor, é o istmo; a extremidade distal de cada tuba é o infundíbulo, que se abre próximo ao ovário; a porção adjacente a anterior é a ampola; a porção intramural é a parte uterina, ou seja, forma o segmento do tubo que se localiza na parede do útero. A parede da tuba uterina é composta de três camadas: uma mucosa, uma espessa camada muscular de músculo liso disposto em uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa e uma serosa composta de uma lâmina visceral de peritônio
Ciclo Menstrual: Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.
             

Fase menstrual: A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.
Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.
Fase proliferativa: Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo,o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase secretora: Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.